Dr. Carlos Henrique Alves Martinez

Dr. Carlos Henrique Alves Martinez
Imagem

terça-feira, 10 de agosto de 2010

EX_Deputado que atropelou e matou dois jovens ,... clique aqui e ,....





























AGENTE NÃO VAI PARAR DE FALAR ,... ESTE CRIME DO EX-DEPUTADO FOI MUITÍSSIMO CRUEL , ELE DEVE IR PARA O JÚRI POPULAR ,.... VAMOS LUTAR ,....


SÃO PAULO, CURITIBA - Em depoimento na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, na tarde desta terça-feira, o ex-deputado estadual paranaense Fernando Ribas Carli Filho alegou mais uma vez não lembrar do acidente que aconteceu na madrugada do dia 7 de maio de 2009. Segundo o ex-deputado, ele sofreu um traumatismo craniano, o que lhe causa amnésia.


Carli Filho é acusado de ter causado a morte dos dois jovens em um colisão de trânsito em Curitiba. Ele tinha acabado de sair de um jantar com amigos, onde consumiu vinho, e câmeras de fiscalização mostraram que ele estava em alta velocidade. (Leia também: Ex-deputado Carli Filho fala ao juiz pela 1ª vez em Curitiba após acidente que deixou 2 mortos )

Na saída, o ex-deputado foi vaiado e ouviu gritos de 'assassino'.
Na audiência, que começou por volta das 14h10m e não pôde ser acompanhada pela imprensa, Carli Filho entrou na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba por um acesso secundário, localizado nas portas dos fundos do tribunal. Foi a primeira vez em que o ex-parlamentar compareceu diante de um juiz após o acidente. O assistente de acusação do Ministério Público (MP), Elias Mat­tar Assad, afirmou que o ex-deputado não se lembrava de nada porque sofreu uma lesão craniana.

- Eu achei que ele estava nervoso e procurou explicar seu modo de vida, situações familiares e pessoais. Mas do acidente, ele alegou que nada lembra porque sofreu uma lesão craniana. Chegou até a citar o nome de uma amnésia - informou Assad.

Carli Filho - que dirigia com carteira suspensa e embriagado - colidiu seu carro com velocidade entre 161 e 173 km/h com o veículo das vítimas, os jovens Gilmar Rafael Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20. De acordo com advogado de acusação, o juiz tem farto material para acatar a avaliação do MP, que o indiciou por duplo homicídio doloso eventual (com intenção de matar).

- A família está numa atitude contemplativa como quem aguarda uma resposta da justiça brasileira - avalia o advogado.

Para Assad, Carli Filho repetiu o mesmo discurso feito anteriormente aos policiais.

- Juridicamente ele (Carli Filho) assumiu uma forma de sutil de exercer o direito de permanecer em silêncio, mas os fatos e as provas são muito contundentes - disse o advogado.

- Ele disse que gostaria de falar com a família das vítimas, mas que não sabia como seria recebido por eles. Em seguida, respondeu que não eram verdadeiras as acusações - revela o advogado.

A família e amigos dos dois jovens mortos no acidente esperaram do lado de fora do Tribunal pelo fim da audiência. A mãe de um dos jovens, Christiane Yared, espera uma resposta para o que aconteceu naquela madrugada de maio de 2009.

- Temos direito a respostas e saber o que realmente aconteceu naquela madrugada, qual a leitura que o juiz vai fazer disso tudo. Se vai entender como mero acidente ou se vai mandá-lo a júri popular para a sociedade julgar - desabafou.

O advogado de Caso Carli, Roberto Brezinski, foi procurado, mas não retornou às ligações.

O acidente ocorreu numa das avenidas mais movimentadas de Curitiba. Carli Filho tinha acabado de sair de um jantar com amigos, onde consumiu vinho. Um dos amigos chegou a dizer que ofereceu carona para evitar que ele dirigisse embriagado, mas a oferta não foi aceita. Exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que havia 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue no material colhido do ex-deputado, praticamente quatro vezes mais do que o nível tolerado, que é dois decigramas.

0 comentários:

Postar um comentário